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Voluntariado – não há quem não possa fazer o bem

Foto do escritor: CARAVANA DE LUZ EDITORACARAVANA DE LUZ EDITORA

Pela Equipe de Comunicação e Marketing

Quebra-cabeça do Dia Nacional do Voluntariado, da Caravana de Luz Editora.
COPYRIGHT 2020. Caravana de Luz Editora.

E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais?

Não fazem os publicanos também assim? – Mateus 5:47



Está registrado em O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria) que a inteligência é um atributo essencial do Espírito (questão 24) e que o instinto é uma a inteligência rudimentar (questão 75a). Assim, há milhares de anos usávamos notadamente o instinto para a preservação de nossa vida e daqueles que nos rodeavam. Os cuidados e os esforços com relação ao que comer e onde dormir ocupavam grande parte de nosso tempo. Mas a inteligência foi sendo desenvolvida: criamos mecanismos para facilitar os exaustivos trabalhos manuais, de tal forma que, hoje, se soubermos administrar as horas do dia, somos capazes de reconhecer no outro – que se encontra distante de nós, de nosso círculo familiar e afetivo – um ser com necessidades que podem ser supridas por nós. Afinal, “não há quem não possa fazer o bem” (questão 643).


Essa ideia de que “não há quem não possa fazer o bem” pode ser, em um primeiro momento, assustadora. É provável que perguntemos: como fazer o bem se o salário que recebo é suficiente apenas para pagar as contas do mês? Como posso fazer o bem se meus filhos estudam em escola particular? Como posso fazer o bem se ainda sou criança? Como posso fazer o bem se sou adolescente? Como posso fazer o bem se, em meus momentos de folga, cuido de meus pais, tios ou avós? Como posso fazer o bem se sustento a minha família sozinho? Como posso fazer o bem estando desempregado? Como posso fazer o bem em tempos de pandemia, se a recomendação é para eu ficar em casa? A Espiritualidade Maior conhece as nossas angústias, sabe dos nossos anseios e, ao responder a pergunta de Kardec, afirmou: “Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque, fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.


Percebem? A noção aqui apresentada de fazer o bem [1] é a de ser útil, ou seja, é a pessoa que faz a diferença, que agrega, que satisfaz uma necessidade alheia, que espalha alegria, que se coloca à disposição, que faz algo por alguém além de si mesmo, que oferece ajuda (sem esperar recompensa), que oferta o que tem de melhor para dar (seu tempo, sua dedicação, seu conhecimento, sua experiência, seu talento, sua expertise e, por que não, seu dinheiro [2]). Afinal, o que fazemos de especial?


Alerta-nos Emmanuel: “A caridade é sublime em todos os aspectos sob os quais se nos revele e em circunstância alguma devemos esquecer a abnegação admirável daqueles que distribuem pão e agasalho, remédio e socorro para o corpo, aprendendo a solidariedade e ensinando-a. (...) Não olvidemos, assim, as doações de nossa esfera íntima e perguntemos a nós mesmos: Que temos de nós próprios para dar? Que espécie de emoção estamos comunicando aos outros? Que reações provocamos no próximo? Que distribuímos com os nossos companheiros de luta diária? Qual é o estoque de nossos sentimentos? Que tipo de vibrações espalhamos? Para difundir a bondade, ninguém precisa cultivar riso estridente ou sorrisos baratos, mas, para não darmos pedras de indiferença aos corações famintos de pão da fraternidade, é indispensável amealhar em nosso espírito as reservas da boa compreensão, emitindo o tesouro de amizade e entendimento que o Mestre nos confiou em serviço ao bem de quantos nos rodeiam, perto ou longe[3].


Por isso, em lembrança ao Dia Nacional do Voluntariado [4], a Caravana de Luz Editora convida você para conhecer e apadrinhar um dos projetos da Ação Social Caravana de Luz (ASCL) - Jardim das Borboletas. Venha somar seus esforços e sua alegria com a nossa equipe.




[1] “O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la.” KARDEC, Allan. Questão 630. O Livro dos Espíritos (peça em nossa livaria).

[2] Lucas 21:3-4 – E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha.

[3] XAVIER, Francisco Cândido. Capítulo 60: Esmola. In: Fonte Viva (peça em nossa livraria). Pelo Espírito Emmanuel.

[4] Comemorado, anualmente, no dia 28 de agosto, foi instituído pela Lei 7.352, de 28 de agosto de 1985.









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