Pela Equipe de Comunicação e Marketing
E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais?
Não fazem os publicanos também assim? – Mateus 5:47
Está registrado em O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria) que a inteligência é um atributo essencial do Espírito (questão 24) e que o instinto é uma a inteligência rudimentar (questão 75a). Assim, há milhares de anos usávamos notadamente o instinto para a preservação de nossa vida e daqueles que nos rodeavam. Os cuidados e os esforços com relação ao que comer e onde dormir ocupavam grande parte de nosso tempo. Mas a inteligência foi sendo desenvolvida: criamos mecanismos para facilitar os exaustivos trabalhos manuais, de tal forma que, hoje, se soubermos administrar as horas do dia, somos capazes de reconhecer no outro – que se encontra distante de nós, de nosso círculo familiar e afetivo – um ser com necessidades que podem ser supridas por nós. Afinal, “não há quem não possa fazer o bem” (questão 643).
Essa ideia de que “não há quem não possa fazer o bem” pode ser, em um primeiro momento, assustadora. É provável que perguntemos: como fazer o bem se o salário que recebo é suficiente apenas para pagar as contas do mês? Como posso fazer o bem se meus filhos estudam em escola particular? Como posso fazer o bem se ainda sou criança? Como posso fazer o bem se sou adolescente? Como posso fazer o bem se, em meus momentos de folga, cuido de meus pais, tios ou avós? Como posso fazer o bem se sustento a minha família sozinho? Como posso fazer o bem estando desempregado? Como posso fazer o bem em tempos de pandemia, se a recomendação é para eu ficar em casa? A Espiritualidade Maior conhece as nossas angústias, sabe dos nossos anseios e, ao responder a pergunta de Kardec, afirmou: “Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque, fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário”.
Percebem? A noção aqui apresentada de fazer o bem [1] é a de ser útil, ou seja, é a pessoa que faz a diferença, que agrega, que satisfaz uma necessidade alheia, que espalha alegria, que se coloca à disposição, que faz algo por alguém além de si mesmo, que oferece ajuda (sem esperar recompensa), que oferta o que tem de melhor para dar (seu tempo, sua dedicação, seu conhecimento, sua experiência, seu talento, sua expertise e, por que não, seu dinheiro [2]). Afinal, o que fazemos de especial?
Alerta-nos Emmanuel: “A caridade é sublime em todos os aspectos sob os quais se nos revele e em circunstância alguma devemos esquecer a abnegação admirável daqueles que distribuem pão e agasalho, remédio e socorro para o corpo, aprendendo a solidariedade e ensinando-a. (...) Não olvidemos, assim, as doações de nossa esfera íntima e perguntemos a nós mesmos: Que temos de nós próprios para dar? Que espécie de emoção estamos comunicando aos outros? Que reações provocamos no próximo? Que distribuímos com os nossos companheiros de luta diária? Qual é o estoque de nossos sentimentos? Que tipo de vibrações espalhamos? Para difundir a bondade, ninguém precisa cultivar riso estridente ou sorrisos baratos, mas, para não darmos pedras de indiferença aos corações famintos de pão da fraternidade, é indispensável amealhar em nosso espírito as reservas da boa compreensão, emitindo o tesouro de amizade e entendimento que o Mestre nos confiou em serviço ao bem de quantos nos rodeiam, perto ou longe” [3].
Por isso, em lembrança ao Dia Nacional do Voluntariado [4], a Caravana de Luz Editora convida você para conhecer e apadrinhar um dos projetos da Ação Social Caravana de Luz (ASCL) - Jardim das Borboletas. Venha somar seus esforços e sua alegria com a nossa equipe.
[1] “O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la.” KARDEC, Allan. Questão 630. O Livro dos Espíritos (peça em nossa livaria).
[2] Lucas 21:3-4 – E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha.
[3] XAVIER, Francisco Cândido. Capítulo 60: Esmola. In: Fonte Viva (peça em nossa livraria). Pelo Espírito Emmanuel.
[4] Comemorado, anualmente, no dia 28 de agosto, foi instituído pela Lei 7.352, de 28 de agosto de 1985.
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