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Um relacionamento sério com os ensinos de Jesus

Pela Equipe de Comunicação e Marketing

Relacionamento significa a ligação afetiva, profissional ou de amizade entre pessoas que se unem com os mesmos objetivos e interesses.


Todo tipo de relacionamento envolve convivência, comunicação e atitudes que devem ser recíprocas. Quando uma das partes não desenvolve os atributos necessários para uma boa convivência, o relacionamento se torna difícil. Um bom relacionamento se desenvolve quando há confiança, empatia, respeito e harmonia entre as pessoas envolvidas.” [1]



Partindo deste princípio, pressupõe-se que para que tenhamos um bom relacionamento é preciso “conhecermos” a pessoa com a qual vamos nos relacionar.


O conhecimento gera intimidade. A intimidade estreita a amizade. Portanto, se queremos criar um relacionamento baseado na confiança, respeito e harmonia com o Cristo, é preciso conhecê-lO e é o “Evangelho do Cristo” que vai nos permitir esta proximidade com este Amigo.


É preciso interpretá-lo, não com os olhos do mundo, mas com a convicção de que somos espíritos imortais, criados pelo amor e para amor.


É fundamental reconhecer que o Cristo, repleto de empatia por nós, reencarnou em nosso orbe para que pudéssemos identificar a melhor maneira de desenvolvermos este amor em nós.


Se os Evangelistas fizeram chegar até nós a Sua história, Allan Kardec, com o auxílio de toda uma plêiade de espíritos, ajudou-nos a interpretá-la com uma visão mais abrangente, possibilitando-nos sair do nosso pequeno mundo terreno e imediatista em direção de um mundo espiritual mais abrangente e mais amoroso.


Na introdução do Evangelho segundo o Espiritismo (peça em nossa livraria), item 1 - Objetivo desta Obra - Kardec esclarece-nos que: “Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável”. Ela, a parte moral, “(...) É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, (...) Essa parte é a que será objeto exclusivo desta obra.”


Sendo assim, o conhecimento dos ensinamentos de Jesus, a intimidade que podemos criar com Ele através destes ensinamentos, a transformação moral que podemos promover em nós quando os colocamos em prática a favor dos nossos irmãos é que vão nos falar como anda o nosso relacionamento com Cristo.


O Bom Samaritano fala-nos desta familiaridade, quando demonstra seu amor ao próximo, socorre-o, oferece-lhe atenção, socorro e cuidados. No cap. XI do Evangelho segundo o Espiritismo, item 8, o Espírito Lázaro esclarece-nos que “O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito.” [2]


O nosso objetivo é criarmos afinidade com Cristo e para isto, é importante lembrarmo-nos que “Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrária ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade.” [3]


Poderíamos citar, do Evangelho, várias personagens que se modificaram depois de terem conhecido o Mestre. Uma das mais belas passagens se refere a Marcus Lucius:


Marcus deixara a vida civil e se alistara nas poderosas legiões romanas. Correto, disciplinado, valente, tornou-se estimado por seus superiores. Como soldado, fez carreira, alcançando o posto de centurião. (...) Entre os romanos, valor nenhum tinha um escravo. Se morresse, era logo substituído por outro. (...) No entanto, o centurião era um homem diferente. E, quando adoeceu seu escravo, tomou-se de compaixão e preocupação por ele. Levantava-se pela madrugada e o ia ver. Ao perceber que a febre o devorava, mais se inquietava. (...) Uma noite, percebendo o servo a delirar, parecendo viver as derradeiras horas da vida, o bom centurião recordou-se que ouvira falar a respeito de um Rabi que andava pela Judéia. Era um Rabi poderoso. Dizia-se que Ele curara dez leprosos, fizera andar paralíticos e até dera novo sopro de vida a uma jovem. Assim, enviou uma embaixada composta de judeus para que rogassem a Jesus lhe curasse o servo. No entanto, os emissários em vez de simplesmente pedirem a cura a Jesus, rogam-lhe ir à casa do centurião. (...) Jesus se põe a caminho. Os emissários vão à frente, a fim de dar a auspiciosa notícia ao centurião que, sensibilizado com tamanha bondade do Mestre, apressa-se ir-Lhe ao encontro. Senhor, diz-lhe, não te incomodes, porque não sou digno que entreis sob o meu teto. Mandei emissários ao Teu encontro, porque também não me julgava digno de ir ter Contigo. Mas se trata de meu servo. Dize uma só palavra, Senhor, e meu servo será curado. (...) Os meus soldados me respeitam mesmo quando não estou presente. Se sabem que é uma ordem minha, executam-na. Creio em Teu poder, profeta de Nazaré... (...) Voltando-se para os que O seguiam, Jesus afirma: Em verdade vos digo que jamais encontrei tamanha fé em Israel! E ao centurião romano: Vai-te, retorna para tua casa. Faça-se contigo assim como crestes. E, a caminho, Marcus Lucius encontrou mensageiros de sua casa que lhe vieram informar que o servo doente já estava curado. [4]


Embora investido de poder, Marcus Lucius reconheceu o poder do Cristo e, mesmo sendo um centurião, cuidou pessoalmente do seu escravo, preocupou-se em servir-lhe e ampará-lo e ofereceu a seu servo O que havia de melhor: o Cristo Jesus!


Humildade e caridade: eis aí a chave de relacionamento com o Mestre!



[1] www.significados.com.br - relacionamento

[2] KARDEC, Allan. Capítulo 11: Amar o próximo como a si mesmo, item 8. In: O Evangelho segundo o Espiritismo (peça em nossa livraria).

[3] KARDEC, Allan. Capítulo 15: Fora da caridade não há salvação. In: O Evangelho segundo o Espiritismo (peça em nossa livraria).

[4] O poder e a fé – http://www.feparana.com.br/












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