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Crianças médiuns: o testemunho de Chico Xavier

Pela Equipe de Comunicação e Marketing



Nesse mês de abril, comemoramos o nascimento de uma ilustre figura brasileira, que já teve seu nome indicado para concorrer ao Prêmio Nobel da Paz e que ficou mundialmente conhecido por seu grande trabalho social junto aos desvalidos do corpo e da alma.


Há exatos 114 anos, no dia dois de abril de 1910, nascia em Pedro Leopoldo, cidade do interior de Minas Gerais, um menino chamado Francisco Cândido Xavier, que viria a ser conhecido como “Chico Xavier”. De infância pobre se viu órfão de mãe aos 5 anos, tendo que viver com a madrinha Rita de Cássia por alguns anos, pois seu Pai, viúvo e sem recursos, necessitou distribuir os nove filhos entre familiares e amigos. Esse período foi muito difícil para o menino Chico, que teve suas dores amenizadas pelos frequentes diálogos com sua mãe desencarnada, que lhe aconselhava paciência e fé. Sim, Chico via, ouvia e conversava com Espíritos que haviam desencarnado.



Antes de entender que era médium [1], intermediário natural entre as dimensões física e espiritual, sofreu muita discriminação e incompreensão por parte daqueles com os quais convivia. Sua mãe, em uma de suas últimas conversas com o filho, prometeu enviar um anjo para lhe proteger. Pouco depois seu Pai se casaria com Cidália, que lhe fora anjo tutelar encarnado, e o reuniu novamente aos seus irmãos, voltando ao aconchego familiar.


Muitos médiuns como Chico Xavier, Divaldo Franco, Suely Caldas, Yvonne Pereira Lara e Raul Teixeira, vivenciaram manifestações mediúnicas entre a infância e a adolescência.


O que fazer se percebemos numa criança estas características?



Buscando orientação com Allan Kardec, veremos que a infância não é o momento adequado para a iniciação da prática mediúnica propriamente dita, mas é um momento crucial de preparação para a vivência futura da mediunidade com Jesus.


“Haverá inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas crianças? Certamente e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que estes organismos débeis e delicados sofreriam por esta forma grandes abalos, e as respectivas imaginações excessivas sobreexcitação. Assim, os pais prudentes devem afastá-los dessas ideias, ou, quando nada, não lhes falar do assunto, senão do ponto de vista das consequências morais” [2].


Este conselho do codificador do Espiritismo remete-nos ao trabalho de Evangelização infantojuvenil espírita [3], que esclarece crianças e jovens acerca dos ensinamentos do Evangelho de Jesus, descortinados a partir dos postulados da Doutrina Espírita trazidos pelo codificador nas OBRAS BÁSICAS [4]. Enquanto os pais participam de reuniões doutrinárias, conhecimentos importantes são repassados de forma condizente com a compreensão da faixa etária aos participantes infantojuvenis. Temos também como auxílio, o recurso dos passes após a Evangelização, a realização semanal do Culto do Evangelho no lar e o incentivo ao cultivo da prece diária, que eleva a psicosfera do ambiente doméstico, melhorando de forma significativa a qualidade de vida dos membros da família.


E na literatura espírita infantojuvenil, o que temos para auxiliar os pais no encaminhamento adequado das crianças e dos jovens? Nesse quesito a Caravana de Luz Editora [5] contribui com três títulos: A Casa de dois Mundos e dois livros da COLEÇÃO INFANTOJUVENIL “QUERO SABER MAIS”: volume 1 – Há Espíritos? e volume 2 – A morte existe?.


Em A Casa de Dois Mundos, descobrimos com Fábio o que é experenciar na pré-adolescência os fenômenos mediúnicos ao vivenciar aventuras e brincadeiras com “amigos espirituais”. De forma lúdica e romanceada, descortinamos conceitos doutrinários numa leitura leve e absorvente.


Temos também a coleção “QUERO SABER MAIS”, uma série de quinze livros apresentando – de forma divertida, investigativa e esclarecedora – os 15 princípios fundamentais da Doutrina Espírita. Os dois primeiros volumes já foram publicados e falam sobre “Espírito” e “imortalidade da alma” tendo por títulos: “Quero saber mais – Há Espíritos?” e “Quero saber mais – A morte existe?”. Os temas são trabalhados com subsídios nas obras básicas kardequianas e nos autores espíritas clássicos, como Gabriel Delanne, William Crookes, Léon Denis, Camille Flamarion, dentre outros.



Comemoremos o nascimento do grande médium Chico Xavier encaminhando nossas crianças e nossos jovens para a senda do bem e preparando-os para serem também intermediários dos dois Planos da Vida de forma natural e sincera, pois “a mediunidade equivale a ser a sacrossanta oportunidade de progresso próprio e coletivo... E, todo médium, no usufruto desses atributos, deve sempre se dispor a amar e abençoar, ponderar e servir” [6].





[1] KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Capítulo XIV, item 159: “todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo”.

[2] KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Capítulo XVIII, item 221 – questão 6.

[4] OBRAS BÁSICAS (peça em nossa livraria): O Livro dos Espíritos (1857); O Livro dos Médiuns (1861); O Evangelho segundo o Espiritismo (1864); O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868).

[6] RODRIGUES JR, Adail Sebastião. Receitas de Amor e Paz (adquira agora), por Espíritos Diversos. Capítulo 69: Acerca da mediunidade.




 

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