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Maria de Nazaré, um exemplo de amor e submissão

Pela Equipe de Comunicação e Marketing




“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela”. Lucas 1:26-28



“E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá, e entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel. E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo. E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre.” Lucas 1:39-42


Quantas vezes oramos a Ave Maria sem sabermos exatamente em que contexto esta oração surgiu! Foram as palavras com as quais o anjo a saudou e que a sua prima Izabel a recebeu que deram origem a essa prece que, feita com fé, acalma o nosso coração e nos dá a esperança de sermos atendidos.


Quando Maria escuta o anjo, nada promete. Reconhece-se mero instrumento da vontade Divina, a que se submete feliz: “Eis aqui a serva do Senhor”. Apenas uma serva.


Sua mente lúcida registrou aquela hora sublime. Seu espírito fotografou aquele instante de infinita alegria e de extrema luz, que serviria de lenitivo aos momentos difíceis e, por vezes, dolorosos, que aguardam a maioria das mães nos exercícios da maternidade em nosso mundo.


Maria, porém, guardava todas essas coisas ‘meditando-as em seu coração’. (Lucas 2:19). A mãe de Jesus não só registrava os fatos em sua mente para eternizá-los em sua memória espiritual, mas também os amadurecia, longamente, em seu coração.


Eis aí uma nova forma de reflexão que Maria nos ensinou: pensar em total harmonia com a mente e o coração! Envolver os dois maiores centros do corpo espiritual na busca incessante da sabedoria e do amor, asas suaves, todavia inquebrantáveis, que nos impulsionarão no difícil salto para dentro de nós mesmos e nos habilitarão para o voo definitivo em demanda de Deus!


(...) Embora se reconhecendo mãe do Salvador do Planeta, Maria não abdicou dos comezinhos deveres maternais nem de sua responsabilidade maior, tanto que retornou ao templo para buscar seu menino que se demorava em conversas com os doutores da lei, demonstrando-nos que mesmo os mais maduros espíritos não prescindem de nosso carinho, de nosso zelo, de nossa preocupação.





(...) Com seus exemplos, Maria de Nazaré ensinou-nos a ter uma conduta de respeito frente às opções e buscas de nossos filhos em suas diferentes faixas de amadurecimento e também a caminhar com eles como amigos, para orientá-los nessas buscas.


Recebe o recém-nascido cuidando de agasalhá-lo e protegê-lo.


Demonstra seu respeito pelos conhecimentos que o homem da época podia assimilar.


Segue sua tradição religiosa de apresentação de seu primogênito ao templo.


Faz-se presente junto a seu filho, no início da dramática e brilhante trajetória. Por fim, a Senhora acompanha seu filho na cruz. Quanto mais suave e feliz for a convivência, maior a dor da saudade no momento da separação. [1]


“E diante da cruz, Maria deixava-se ir, na corrente infinda das lembranças. (...) Eram as circunstâncias maravilhosas em que o nascimento de Jesus lhe fora anunciado, a amizade de Isabel, as profecias do velho Simeão, reconhecendo que a assistência de Deus se tornara incontestável nos menores detalhes de sua vida. (...) Através do véu espesso das lágrimas, repassou, uma por uma, as cenas da infância do filho estremecido, observando o alarma interior das mais doces reminiscências. Nas menores coisas, reconhecia a intervenção da Providência celestial”. [2]


É importante destacar o valor de Maria de Nazaré; esta mulher encantadora (...) foi realmente um anjo que caiu do céu, por misericórdia de Deus, em auxílio à humanidade. O seu exemplo de pureza e de amor ainda agora se irradia no mundo inteiro e serve de diretriz para todas as mulheres que a reconhecem como sendo uma estrela a guiar os corações para a luz de Deus, no amparo de Jesus Cristo.




Respeitamos todas as mães que estiveram no mundo, na sagrada missão de dar oportunidade a vários espíritos de retornarem à Terra, e as que estão nela cumprindo a vontade de Deus; entretanto, a Maria de Nazaré, a reverência deve ser de todos nós, porque ela serviu de canal divino para que o Senhor pudesse se expressar como Filho do Homem, sendo Instrutor dos anjos”. [3]



Sê tu, igualmente, um instrumento de Deus entre os homens, aperfeiçoando-te em amor, a fim de que o amor aperfeiçoe tua vida para objetivos mais puros e consoladores”. [4]

Lucas 1:26-28, Lucas 1:39-42, Lucas 2:19




[1] PEIXOTO, Alcione. Capítulo: Maria. In: A mulher no Evangelho (peça em nossa livraria). Recife: Editora do Autor, 1999.

[2] XAVIER, Francisco Cândido. Cap. 30: Maria. In: A Boa Nova (peça em nossa livraria). 37. ed. Brasília: FEB, 2014.

[3] MAIA, João Nunes. Capítulo Maria de Nazaré. In: Fonte Viva (peça em nossa livraria). Pelo Espírito Miramez. 12. ed. Belo Horizonte: FEB, 2018.

[4] RODRIGUES JR., Adail Sebastião. Capítulo. Eterna luz. In: Receita de Amor e Paz. Por Espíritos diversos. Belo Horizonte: Caravana de Luz Editora, 2009.





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