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Kardec: exemplo a ser seguido

Pela Equipe de Comunicação e Marketing

Nascimento de Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita.

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” – João 8:32



“O século XIX desenrolava uma torrente de claridades na face do mundo, encaminhando todos os países para as reformas úteis e preciosas. As lições sagradas do Espiritismo iam ser ouvidas pela Humanidade sofredora. Jesus na sua magnanimidade, repartiria o pão sagrado da esperança e da crença com todos os corações.” [1]


E, para cumprir complexa missão de reestruturar o edifício desmoronado das crenças, reencarna em Lyon (França), em 3 de outubro de 1804, Hippolyte Léon Denizard Rivail.


Influente educador, autor e tradutor francês. Bacharel em Letras e Ciências, que em sua época abrangia a Filosofia, Ciências Naturais e Física, era também poliglota e possuía vasta cultura humanística. Dedicado inteiramente ao magistério, organizou cursos gratuitos de disciplinas como química, física e astronomia, buscando levar os conhecimentos didáticos a todas as classes sociais.


Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o Codificador do Espiritismo, ou seja, apresentou em livros – metódica, didática e logicamente organizados e explicados – os postulados da Doutrina Espírita: ciência descortinada por uma plêiade de espíritos desencarnados, sob o comando do Mestre Jesus, contando com a colaboração de milhares de médiuns.


Em onze anos de trabalhos ininterruptos, Kardec nos presenteou com a publicação das OBRAS BÁSICAS: O Livro dos Espíritos – 1857, O Livro dos Médiuns – 1861, O Evangelho segundo o Espiritismo – 1864, O Céu e o Inferno – 1865 e A Gênese – 1868. No Pentateuco Kardequiano (peça em nossa livraria) encontramos, em perfeita concordância, os conhecimentos do Espiritismo, abrangendo seu tríplice aspecto: ciência, filosofia e religião. Kardec inaugura a era da fé raciocinada.


“Que importa crer na existência dos espíritos, se essa crença não faz que aquele que a tem se torne melhor, mais benigno e indulgente para com seus semelhantes, mais humilde e paciente na adversidade?” [2], questionava Kardec, demonstrando o possível alcance dos conhecimentos trazidos pelos espíritos, na renovação moral de cada um de nós.


Comemorando duzentos e quinze anos do nascimento de Allan Kardec, lembremo-nos que seu trabalho incansável na codificação da Doutrina dará frutos, sempre que nos empenharmos em vivenciar cada verdade aprendida. Afirma o Espírito José, na obra “Receitas de luz e Renovação”: “O trabalho de renovação íntima equivale à tarefa árdua do agricultor na lavragem da terra, preparando-a para a semeadura do alimento que lhe garantirá, no futuro, o sustento do corpo e as energias de bom ânimo e saúde.” [3]


Prestemos homenagem ao Codificador, tornando-nos semeadores das verdades espíritas, inicialmente em nós mesmos, e estendendo tal semeadura para a convivência social, não somente por meio da palavra falada, mas, essencialmente, pela prática diária de cada ensinamento.



[1] XAVIER, Francisco Cândido. Capítulo XXII: Allan Kardec. In: A Caminho da Luz (peça em nossa livraria). Pelo Espírito Emmanuel.

[2] KARDEC, Allan. In: O Livro dos Médiuns (peça em nossa livraria). 2ª Parte. Cap. XXIX, item 350.

[3] RODRIGUES, Adail Sebastião. Capítulo: Renovação. Receitas de luz e Renovação. Por Espíritos diversos. Belo Horizonte: Caravana de Luz Editora, 2009.




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