Pela Equipe de Comunicação e Marketing
“O Espiritismo dá-nos a conhecer a alma; a Ciência nos descobre as leis da matéria viva. Trata-se, portanto, para nós, de conjugar os dois ensinos, mostrar que eles mutuamente se auxiliam, se completam, tornam-se mesmo inseparáveis e indispensáveis à compreensão dos fenômenos da vida física e intelectual, por isso que de tal concordância resulta, para o ser humano, a mais esplêndida de quantas certezas lhe seja facultado adquirir na terra”. [1]
Segundo Paul Bodier e Henri Regnault, no livro “GABRIEL DELANNE VIDA, APOSTOLADO E OBRA”, três pesquisadores franceses de notoriedade mereceram ser chamados de “Apóstolos do Espiritismo”, por seu devotamento à Ciência Espírita. São eles Allan Kardec , Léon Denis e Gabriel Delanne.
Após a morte de Allan Kardec, Léon Denis e Gabriel Delanne continuaram estudando e divulgando a Doutrina dos Espíritos, apesar de todas as dificuldades enfrentadas, já que eram ridicularizados por vários setores da sociedade, entre eles, os religiosos e os cientistas, todos ainda apegados a antigos sistemas.
François-Marie-Gabriel Delanne nasceu em Paris, Rua do Caire, 21, em 23 de março de 1857. Seu pai, Alexandre Delanne, amigo íntimo de Allan Kardec, foi também um discípulo fiel do Codificador, com quem fundou e dirigiu a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Sua mãe, Maria Alexandrine Didelot (MME Delanne) era médium escrevente mecânica e trabalhou, incansavelmente com comunicações reveladoras do mundo espiritual em favor da nova Doutrina que se instalava sobre a Terra.
Homem sério e inteligente, afirmava sempre que sua crença era a espírita. Importante ressaltar que, dentro do seu próprio lar, Gabriel Delanne teve a oportunidade de presenciar vários fatos desde muito cedo, o que gerou nele um senso crítico refinado e uma dedicação à pesquisa experimental conscienciosa, apoiada em bases estritamente científicas.
Certa vez, dentre várias mensagens a ele endereçadas, recebeu a seguinte orientação: "Nada temas. Tem confiança. Jamais serás rico do ponto de vista material. Coisa alguma, porém, te faltará na vida". Confiante, trabalhou, diligentemente, ao longo de toda a sua existência terrena, apesar das dificuldades de ordem material e graves problemas de saúde, sem que nada lhe tivesse faltado. Discípulo sincero e humilde de Allan Kardec, desencarnou em 1926.
“Delanne fez ver através de suas obras que a Física moderna, o magnetismo, o hipnotismo, a sugestão verbal ou mental, a clarividência, a telepatia e o Espiritismo, todos esses conhecimentos novos são convergentes para as fronteiras espirituais. Tornou evidente que as provas das comunicações dos espíritos, sendo tão numerosas quão variadas tornariam o Espiritismo uma demonstração científica da imortalidade. Em sua luta incessante iniciada aos 13 anos, publicou aos 68 anos de idade uma obra de incomparável valor intitulada "A Reencarnação", última de seu gênio privilegiado (...) Delanne foi o pesquisador que de maneira incansável soube aproximar a ciência da religião, certo que ambas teriam que caminhar unidas para uma compreensão lógica do universo e dos seus habitantes, os espíritos.” [2]
Sua produção literária é vasta e constitui uma ponte entre a ciência e a espiritualidade, pela qual é possível transitar com segurança na busca da verdade. Dentre vários, igualmente ricos, estão os livros "Pesquisas sobre a Mediunidade", "A Alma é Imortal", "O Espiritismo perante a Ciência", "O Fenômeno Espírita", "A Evolução Anímica", "As Aparições Materializadas de Vivos e Mortos", "Documentos para o Estudo da Reencarnação" e "A Reencarnação".
[1] DELANNE, Gabriel. A evolução anímica. Introdução.
[2] Fonte: site www.gesp.org.br/biografias
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