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Tempo presente: o grande presente da Providência Divina

Pela Equipe de Comunicação e Marketing

Ano Novo, Vida Nova

“O trabalhador da última hora tem direito ao salário, mas é preciso que a sua vontade tenha estado à disposição do senhor que devia empregá-lo, e que esse atraso não seja o fruto da preguiça ou da má vontade. […] Mas se tivesse recusado o trabalho a cada hora do dia […] não teria encontrado o salário do obreiro, mas o da preguiça.” Constantino, Espírito Protetor, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (peça em nossa livraria), cap. XX – “Os Trabalhadores da Última Hora”.



“Hoje é o tempo. Ontem, foste o que eras. Amanhã, serás o que fizeres de ti. Hoje, porém, és o que és. Por isso mesmo, não te detenhas. Aproveita agora para realizar o bem que deves e já possas fazer.” Emmanuel, na introdução da obra “Agora é o tempo” (peça em nossa livraria). Psicografia de Francisco Cândido Xavier.



Imersos no ritmo acelerado que caracteriza a vida contemporânea, muitos de nós temos enfrentado desafios no que diz respeito à nossa relação com o tempo. Pra uns, as memórias do passado são verdadeiras grades, que estabelecem prisões de nostalgia, de mágoa ou de remorso, a imobilizarem o ser nas impressões das experiências transatas, dificultando-lhe a caminhada no presente. Para outros tantos, a contemplação do futuro, com todas as incertezas que o caracterizam, converte-se em dolorosa tortura da alma, por meio da exacerbação do fenômeno psíquico da ansiedade, cujos transtornos respondem, hoje, por grande parte dos desafios humanos no campo da saúde mental.


No entanto, conforme nos esclarece Emmanuel, é apenas no tempo de hoje que dispomos da faculdade de escolher e realizar. Sendo o passado a origem de nossa realidade atual e o futuro, a consequência daquilo que fizermos nessa mesma realidade, é seguro concluirmos que nosso foco mental não deve estar centralizado nem em um, nem em outro desses tempos, apesar da importância de ambos. É na bênção do tempo presente que podemos reconstruir o que fomos e construir o que seremos, no aprendizado contínuo que caracteriza nosso processo evolutivo, rumo à perfeição espiritual.


Nesse período que marca a transição de um ano a outro em nosso calendário, que tal aplicarmos essa reflexão àqueles compromissos que firmamos com nós mesmos, visando modificar nossa vida no próximo ano? As metas que estabelecemos nessa época – tais como a mudança de um comportamento ou a melhoria de uma relação interpessoal – são, em si, muito dignas, pois indicam nossa disposição para a reforma íntima imprescindível. No entanto, caso as situemos indefinidamente no tempo futuro, em que se tornarão essas metas senão em ideais brilhantes que não se concretizaram em nossas vidas?


Relembremos com o Mestre Jesus, à luz da Doutrina Espírita, que somos todos trabalhadores da última hora no contexto espiritual da Terra, em sua iminente transição para a categoria dos mundos regenerados, a partir da qual predominará o bem nos corações humanos. É, portanto, no dia de hoje que devemos começar a obra da regeneração de nós mesmos, de modo a construirmos um futuro de felicidade e paz em nossos corações. Portanto, tenhamos cuidado para não adiarmos, nos diversos setores da nossa experiência de vida, o trabalho que nos compete realizar, com vistas a evitarmos o risco de, por termos ficado para trás diante da evolução planetária, sermos constrangidos a recomeçar nossa tarefa em mundos menos evoluídos, na linha das expiações dolorosas.


Portanto, trabalhemos com alegria no tempo presente, com o qual o Pai nos presenteia a cada novo dia!




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