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William Crookes e a obra Fatos Espíritas

Pela Equipe de Comunicação e Marketing

Vida e obra de William Crookes

"Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não podeis suportar agora; quando vier, porém o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade." Jesus (João 16:12-13)



William Crookes nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 17 de junho de 1832. Respeitado cientista físico-químico, ocupou a presidência da Sociedade de Química, da Associação Britânica, da Sociedade de Investigações Psíquicas e do Instituto de Engenheiros Eletricistas, tendo ainda sido eleito, em 1863, membro da Royal Society, uma das mais antigas e respeitadas instituições científicas do mundo. Pesquisou os fenômenos supranormais, na área da fenomenologia espírita, abrindo os olhos incrédulos para a verdade e agitando o meio científico europeu.


Inicialmente, penetrou o campo das investigações dos fenômenos com o intuito de encontrar fraudes e erros. Entretanto, participando das reuniões mediúnicas, rendeu-se à veracidade dos fenômenos. Entre 1869 e 1875, Crookes realizou um número enorme de sessões com os mais variados médiuns, dentre eles: Daniel Home, Kate Fox, Charles Edward Williams, Florence Cook e Annie Eva Fay.


A médium Florence Eliza Cook, uma colegial de apenas 15 anos, suportou por três anos rigorosos ensaios científicos. Durante a investigação do fenômeno da materialização [1], o espírito Katie King foi medido, pesado, examinado, constatando-se a realidade tangível da imortalidade e o poder do Espírito de dar à matéria a forma desejada. Graças ao Espiritismo, sob a luz da ciência, a imortalidade da alma passou a ser uma verdade científica.


O Cientista do Invisível reuniu e publicou em 1874 suas pesquisas na obra Researches in the Phenomena of Spiritualism. No Brasil, a obra foi lançada em 1919, ano do seu desencarne, em 1919, com o título de Fatos Espíritas (peça em nossa livraria), um livro interessante e de fácil leitura, contendo o repositório das verdades comprovadas [2], sem os rigorosos processos científicos adotados.


"É absolutamente verdadeiro que uma conexão foi estabelecida entre este mundo e o outro” [3], afirmou Crookes. Diante da comprovação da comunicação e da intervenção dos Espíritos no mundo corporal [4], pensemos: com quem temos estabelecido conexões?



[1] Na materialização, o médium de efeito físico, involuntário ou consciente, fornece o ectoplasma, que emana pelos orifícios naturais do organismo físico. Os espíritos combinam este ectoplasma com os fluidos retirados do ambiente e moldam as formas e os corpos desejados.

[2] A obra relata e comprova desde tremores até elevação de corpos humanos, aparições luminosas, escrita direta e materializações. Exemplos: 1 - A médium Srta. Wood foi colocada em uma gaiola, cuja porta se fechou com parafusos. Materializados os 2 “fantasmas”, foi solicitado que colocassem o pé na parafina derretida, um de cada vez. Modelados os pés, verificou-se que o pé de Benny tinha 9 polegadas de compri­mento e 4 de largura, e o pé de Meggie, 8 de com­primento e 2 1/4 de largura. ”Todos podiam acompanhar muito bem a ope­ração, desde a primeira imersão do pé até a termi­nação do molde; o fenômeno é para nós um fato tão verdadeiro quanto a claridade do Sol ou a queda da neve” - Crookes. (Fatos Espíritas, p.121-127) 2 - “Os pais do Senhor H. J. Brown materializaram-se e foram reconhecidos. A governanta dos seus filhos, a Senhora. Réa, viu e reconheceu vários parentes, porém, o mais curioso fenômeno foi à aparição de um sacerdote, que a Senhora. Réa havia conhecido; ele apontou para a garganta, como se não pudesse falar, depois desapareceu. Nessa época, a Senhora. Réa não sabia que esse sacerdote tinha morrido, soube mais tarde, chegando a Nova Iorque, que ele havia falecido de um cancro doloroso na garganta.“ (Fatos Espíritas, p.130); 3 - “Para ter certeza de que a Srta. Cook estava no interior do gabinete, durante o tempo em que Katie se apresentava diante dos assistentes, fora dela, o Senhor Varley concebeu a ideia de fazer atravessar o corpo da médium por uma fraca corrente elétrica, durante todo o tempo em que a forma materializada estivesse visível, e de fiscalizar os resultados, assim obtidos, por meio de um galvanômetro colocado no mesmo aposento, fora do gabinete... Os polos opostos de uma bateria foram postos em comunicação com dois vasos cheios de mercúrio. O galvanômetro e a médium foram em seguida introduzidos no circuito... Katie King apresentava à corrente uma resistência cinco vezes maior que a Srta. Cook. Desta experiência podemos concluir que a condutibilidade elétrica do corpo humano é cinco vezes maior que a de um corpo materializado.” (Fatos Espíritas (peça em nossa livraria), p.132-141)

[3] Entrevista à The International Psychic Gazette, em 1917 - Fodor, N. - Encyclopaedia of Psychic Science, U.S.A.: University Books, 1974, p.70

[4] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria). Parte Segunda, cap. IX – Da intervenção dos Espíritos no mundo corporal.





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