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Se a minha vida fosse um Blog, o que escreveria?

Pela Equipe de Comunicação e Marketing


Vivemos em uma época onde a nossa vida é cada vez mais exposta e nossos sentimentos cada vez mais escondidos. Confundimo-nos entre aquilo que somos e aquilo que gostaríamos de ser, e cada vez mais temos dificuldades em separar a nossa “realidade” da nossa “expectativa”. Mas, assim como temos “aplicativos” para melhorar a nossa aparência nas redes sociais, temos “aplicativos” para camuflar a nossa busca incessante por uma realidade mais prazerosa.


Hoje, cada um quer ter o seu blog diário – publicado na WEB e contém posts (postagens), isto é, artigos, normalmente públicos, a respeito de um determinado assunto – mas nem todos têm a preocupação de fazer de seu blog um meio de compartilhar assuntos que possam ter utilidade real para a melhoria efetiva da qualidade de vida do ser.


Se hoje você fosse começar a escrever um blog, qual tema gostaria de abordar? Quais histórias teria para contar? Se fosse contar sobre os seus dias, quantas boas ações teria para compartilhar? Quantos abraços, sorrisos, delicadezas, quantos silêncios guardados na hora do desequilíbrio, quantos perdões na hora do erro, quantos adeuses sem mágoas, quantos auxílios desinteressados, quanta paciência na espera do que nunca chega, quanta fé, quanta alegria construída a partir da alegria compartilhada com alguém, teríamos para postar?


Lembrando que no nosso blog não há lugar para mentiras e ilusões, quais são as verdades que, de fato, valeriam a pena ser compartilhadas?


Talvez, se tivéssemos um blog e fôssemos realmente sinceros, fôssemos mais esforçados no sentido de sermos melhores, para termos o melhor para compartilhar. Quem sabe, então, o nosso pedido de desculpas seria mais verdadeiro e o nosso arrependimento mais sincero? Quem sabe os nossos atos de afeto se revestissem de mais ternura e nossas mãos se estenderiam com mais suavidade e constância para amparar?


É claro que ninguém gosta de ver expostas as suas dificuldades, os seus erros e desequilíbrios. Assim, precisamos nos esforçar para sermos cada vez melhores, como todo bom espírita que se esforça a cada dia para domar as suas más tendências, para podermos sempre ter um bom exemplo a dar.


Mas é necessário lembrar que, mesmo não escrevendo um blog virtual, cada momento da nossa vida é registrado e observado por toda uma “nuvem de testemunhas” que nos observa, influencia e estimula a sermos melhores ou piores, conforme as nossas sintonias.


É necessário lembrar que Deus é o nosso grande seguidor; que Ele não nos cobra, não nos apressa; que Ele age sempre a nosso favor e não nos tira a responsabilidade pelos nossos atos; que Ele sabe das nossas dificuldades, mas também das nossas potencialidades e, por isso, sempre espera de nós o melhor. Diante Dele, não há como apagar as más postagens que escrevemos durante a nossa existência, mas há como postar novos e melhores comportamentos, baseados nas Suas leis.


Lembrando que Paulo de Tarso, com suas cartas, manteve o Evangelho vivo e atuante após a morte do Cristo, com toda a dificuldade de envio e leitura por parte de seus seguidores, vamos nos esforçar para que a nossa vida, vista tanto pelos encarnados como pelos desencarnados, seja sempre um blog de louvor a Deus, por toda a oportunidade que temos de exercer o nosso bom papel na obra da Criação.






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