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A sabedoria dos avós

Pela Equipe de Comunicação e Marketing


“Aquele que ganha almas é sábio” [1]


Caravana de Luz Editora: Dia dos Avós.

Lembramo-nos, neste 26 de julho de 2021, de Ana e Joaquim, avós maternos de Jesus. Pouquíssimos são os registros bíblicos sobre ambos, todavia, o que se sabe é o suficiente para dignificar a passagem deles pela Terra: durante os primeiros 20 anos de casamento, não tiveram filhos e, dada a idade avançada, eram considerados um casal estéril que prescindia da graça de Deus e que, não tendo gerado prole, não tinha o direito de apresentar suas ofertas no templo. Constrangido pela sociedade judaica, Joaquim retirou-se para o deserto e, durante quarenta dias e quarenta noites, suplicou a Deus que lhe desse descendentes. Ana também passou o mesmo tempo em orações fervorosas, rogando a graça de ser mãe. Suas súplicas foram atendidas e, deles, nasceu Maria de Nazaré.


O distanciamento do lar, o isolamento em um local inóspito, a quarentena empreendida pelo ancião já octogenário foram temporários; as preces, a esperança pela concepção de um filho foram uma constante. E tudo resultou na bendita bênção de uma vida renovada e mais feliz. Era a profecia sobre a chegada do Messias que se cumpriria por intermédio de ambos!


“O Senhor conhece cada uma das nossas tribulações deste tempo. Ele está junto de quantos vivem a dolorosa experiência de ter sido afastado; a nossa solidão – agravada pela pandemia – não O deixa indiferente. Segundo uma tradição, também São Joaquim, o avô de Jesus, foi afastado da sua comunidade, porque não tinha filhos; a sua vida – como a de Ana, sua esposa – era considerada inútil. Mas o Senhor enviou-lhe um anjo para o consolar: "Joaquim, Joaquim! O Senhor atendeu a tua oração insistente". O Senhor conhece cada uma das nossas tribulações deste tempo. Ele está junto de quantos vivem a dolorosa experiência de ter sido afastado; a nossa solidão – agravada pela pandemia – não O deixa indiferente.[2]


Avós queridos, confiemos! Quando o retorno seguro ao convívio familiar nos for assegurado, que Deus nos permita estar plenos, refeitos pela prece, movidos pela fé, envolvidos pelo calor dos abraços apertados de nossos amigos espirituais, gratos pela oportunidade de seguirmos adiante, bem melhores do que éramos antes e, conscientes da nossa missão como evangelizadores, de divulgadores da Boa Nova!


“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”- disse Jesus, nos últimos dias de orientações a seus apóstolos. [3]


Caravana de Luz Editora: A importância da prece.

Paulo de Tarso exortou Timóteo ao trabalho de evangelização da Macedônia e da Acaia quando este ainda era adolescente, já que percebera nele mais do que a mera instrução que todo menino judeu recebia a partir dos 5 anos de idade sobre as Leis e os Profetas: “Evoco a lembrança da fé sem hipocrisia que há em ti, a mesma que habitou primeiramente em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice e que, estou convencido, reside também em ti (...) Reconhecera nele o potencial do missionário e líder cristão, cuja fé lhe fora bem sedimentada por sua avó e por sua mãe, desde a mais tenra idade : “Porque desde a infância sabes as Sagradas Letras que têm o poder de fazer-te sábio para a salvação, por intermédio da fé em Jesus Cristo.” [4]


“ Ide também vós para a vinha! ”- [5]


Na parábola dos Trabalhadores da última hora, o Senhor buscou trabalhadores para a sua vinha, da primeira à última hora do dia e assalariou-os conforme o combinado; foi justo para com todos que O atenderam fielmente.



Não seríamos nós os ociosos e derradeiros convidados? Transmitir o Evangelho aos nossos netos, espíritos já amados revestidos de um corpo infantil, mesmo estando no inverno de nossas vidas é tarefa inadiável de todos nós, que somos conhecedores das Leis e de seus desdobramentos!


“... E falai com os vossos netos, falai. Deixai que eles vos façam perguntas. São de uma peculiaridade diversa da nossa, fazem outras coisas, eles gostam doutras músicas…, mas precisam dos idosos, deste diálogo contínuo.” [2]



[1] Pv 11.30

[2] Papa Francisco, Roma, 31 de maio de 2021

[3] Mc 16:15

[4] 2 Timóteo 1.5, 3.15

[5] Mateus 20, 1-16













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