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A família segundo o Espiritismo

Pela Equipe de Comunicação e Marketing



... aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus. – I Timóteo 5,4


Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel. – I Timóteo 5,8



Segundo a definição de dicionário, família é um grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou que possuem ancestralidade em comum. Portanto, é um agrupamento formado por laços afetivos (aqui incluída a adoção) e por laços consanguíneos.


Segundo a Doutrina Espírita, quando conversamos sobre família, não podemos deixar de nos recordar que somos Espíritos imortais, que nos aprimoramos pela fieira das múltiplas reencarnações [1] e que Deus nos ama profundamente, vez que a família é uma escola abençoada, de fundamental importância para a nossa evolução moral e espiritual.



O Evangelho segundo o Espiritismo nos esclarece que existem “duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual” [2]. Portanto, os laços de sangue/laços de adoção não necessariamente criam vínculos entre as pessoas [3], mas oferecem a oportunidade divina de estarmos juntos daqueles e daquelas com quem precisamos caminhar.


Você pode estar se perguntando: “será que a minha família foi constituída por vínculos espirituais ou por vínculos corporais?E eu diria: o que realmente importa é sabermos que o amor tudo renova [4]. Amor que recebe. Amor que dá colo. Amor que educa. Amor que ora. Amor que cobre de beijos a ferida. Amor que respeita. Amor que escuta, amparando. Amor que alimenta (o corpo e a alma). Amor que acolhe ao final do dia. Amor que cuida. Amor que mostra boa-vontade de ouvir a mesma história, muitas vezes. Amor que fala, esclarecendo. Amor que acolhe o outro do jeito que ele é. Amor que agasalha. Amor que apoia. Amor que mostra o caminho e aguarda o tempo do outro. Amor que abraça. Amor que obedece. Amor que espera em silêncio. Amor que se resigna. Amor que, em tempos pandêmicos, usa máscara, passa álcool em gel e mantém o distanciamento social... Enfim, amor de mãe, amor de pai, amor de filho, amor de filha, amor de irmã, amor de irmão, amor de tia, amor de tio, amor de avós, amor de amigo, amor de amiga...


Em um mundo tão cheio de diversidades e de adversidades, devemos fortalecer os nossos laços familiares, orando juntos [5], e estar cientes de que “é imprescindível, contudo, examinar a transito­riedade das ligações corpóreas, ponderando que não existem uniões casuais no lar terreno. Preponderam aí, por enquanto, as provas salvadoras ou regenera­tivas. Ninguém despreze, portanto, esse campo sa­grado de serviço por mais se sinta acabrunhado na incompreensão. Constituiria falta grave esquecer-lhe as infinitas possibilidades de trabalho iluminativo. É impossível auxiliar o mundo, quando ainda não conseguimos ser úteis nem mesmo a uma casa pe­quena – aquela em que a Vontade do Pai nos situou, a título precário. Antes da grande projeção pessoal na obra coleti­va, aprenda o discípulo a cooperar, em favor dos fami­liares, no dia de hoje, convicto de que semelhante esforço representa realização essencial” [6].


Por último, quero lembrar a todas e a todos das reuniões da Fraternidade Espírita Caravana de Luz (FECL), notadamente as da Reunião Pública [7], como uma oportunidade de estar em família, aprendendo acerca das Leis Divinas, dos conteúdos ofertados no blog da nossa Instituição (https://www.caravanadeluz.org.br/blog) e dos livros da Caravana de Luz Editora, que são mananciais que nos ajudam a saciar a sede que temos de Iluminação [8].



[1] Em O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria) vemos que “Fundando-se o parentesco em afeições anteriores, menos precários são os laços existentes entre os membros de uma mesma família. Essa doutrina amplia os deveres da fraternidade, porquanto, no vosso vizinho, ou no vosso servo, pode achar-se um Espírito a quem tenhais estado presos pelos laços da consanguinidade” (questão 205) e em O Evangelho segundo o Espiritismo está registrado que “No espaço, os Espíritos formam grupos ou famílias entrelaçados pela afeição, pela simpatia e pela semelhança das inclinações. Ditosos por se encontrarem juntos, esses Espíritos se buscam uns aos outros. A encarnação apenas momentaneamente os separa, porquanto, ao regressarem à erraticidade, novamente se reúnem como amigos que voltam de uma viagem. Muitas vezes, até, uns seguem a outros na encarnação, vindo aqui reunir-se numa mesma família, ou num mesmo círculo, a fim de trabalharem juntos pelo seu mútuo adiantamento” (capítulo IV, item 18).

[2] Capítulo XIV, item 8.

[3] "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito." João 3,6.

[4] “Deus permite que, nas famílias, ocorram essas encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos, com o duplo objetivo de servir de prova para uns e, para outros, de meio de progresso. Assim, os maus se melhoram pouco a pouco, ao contato dos bons e por efeito dos cuidados que se lhes dispensam. O caráter deles se abranda, seus costumes se apuram, as antipatizas se esvaem” – KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo (peça em nossa livraria). Capítulo IV – Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo, item 19.

[5] Toda família está convidada a fazer o Culto do Evangelho no Lar, que é uma reunião para o estudo do Evangelho e oração em conjunto, higienizando a mente e iluminando o lar. Confira no site da Fraternidade Espírita Caravana de Luz, o artigo “O lar é academia da alma: vamos nos exercitar?”, que orienta como fazer o Culto de Evangelho no Lar. CLIQUE AQUI!

[6] XAVIER, Francisco Cândido. Capítulo 117: Em Família. In: Pão Nosso (peça em nossa livraria). Pelo Espírito Emmanuel. 9. ed. Brasília: FEB, 2015.

[7] Toda sexta-feira, a partir das 19h45, pelo Google Meet. Acesse: https://meet.google.com/tcm-durw-bfu.

[8] XAVIER, Francisco Cândido. Questão 220 – Há alguma diferença entre a crença e a iluminação? In: O Consolador (peça em nossa livraria). Pelo Espírito Emmanuel. 29. ed. Brasília: FEB, 2015.




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