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Nascimento de Arthur Conan Doyle: um grande propagador do Espiritismo

Pela Equipe de Comunicação e Marketing


Nascido em 22 de maio de 1859, em Edimburgo, Sir Arthur Conan Doyle é o autor da famosa série Sherlock Holmes, além de grande escritor espírita, cujas obras nessa seara revelam notável compreensão da Doutrina. Entre as obras espíritas que publicou, estão "A História do Espiritismo" e "A Nova Revelação" (peça em nossa livraria).


Em outubro de 1928, Conan Doyle gravou um vídeo no jardim de sua casa, em Windlesham. A partir do minuto 5’05”, o escritor revela sua crença no Espiritismo e expõe sobre a sobrevivência da alma após a morte e sobre a mediunidade, dentre outros assuntos. Confira:

Transcrição do vídeo acima:


“O outro ponto, que é para mim claramente é o mais sério dos dois temas, é sobre eu ter abraçado assuntos psíquicos. Minhas primeiras experiências nessa seara começaram mais ou menos na época em que Sherlock Holmes estava sendo construído em minha mente, entre 1886 e 1887. Então, ninguém pode dizer que eu formei minha opinião em assuntos psíquicos de forma apressada. São 41 anos desde que eu escrevi um artigo sobre o assunto, publicado em uma revista chamada Light. Portanto, possuo a experiência de 41 anos, nos quais nunca perdi nenhuma oportunidade de ler, estudar e realizar experimentos sobre o assunto.


As pessoas me perguntam se voltarei a escrever mais alguma história de Sherlock Holmes, o que certamente não acho que seja provável, pois, à medida que envelheço, o interesse pelos assuntos espirituais cresce e passo a levá-los cada vez mais a sério. Acredito que, nos anos que me restam, eu provavelmente me devotarei mais a essa temática que à literatura de ficção. Claro que não abandonei a escrita, mas minha ideia principal é espalhar o máximo que puder esse conhecimento que tenho em assuntos psíquicos para aqueles menos afortunados.


Não creia por um momento sequer que eu esteja me colocando na posição de inventor do espiritualismo. Conheci vários e grandes médiuns, muitos receptores de fenômenos psíquicos, muitos investigadores de todos os tipos. O máximo que posso fazer é ser um amplificador do assunto, saindo e conhecendo pessoas cara a cara, para tentar fazê-las entender que isso não é uma tolice, como tão frequentemente se apresenta. É, de fato, uma grande filosofia e, creio eu, a base de todos os aprimoramentos religiosos do futuro da raça humana.


Suponho, como já disse, que eu tenha me encontrado com mais médiuns, bons e ruins, até medíocres, do que qualquer outro ser vivo. Conheço uma grande diversidade, pois viajo muito por todo o mundo e, onde quer que eu vá, seja na Austrália, nos Estados Unidos ou na África do Sul, os melhores salões de conferência são colocados à minha disposição. Quando pessoas que possuem pouca ou nenhuma experiência, ou que talvez nunca tenham frequentado uma conferência, vêm com o intuito de me contradizer, não levo a oposição delas muito a sério.


Quando eu falo deste assunto, não falo sobre o que eu acredito, nem sobre o que penso. Falo sobre o que sei. Há uma enorme diferença, creiam-me, entre acreditar em algo e saber de algo. Falo de coisas com as quais lido todo o tempo, que há anos vejo e ouço, sempre na presença de testemunhas. Nunca arrisco alucinações. Na maioria dos meus experimentos, há sempre 6, 8 ou 10 testemunhas, todas vendo e ouvindo as mesmas coisas.


Gradualmente, fui ficando mais e mais convencido sobre o fenômeno, à medida que o estudei, ano após ano. Mas, foi apenas na época da guerra - quando todos aqueles esplêndidos jovens companheiros estavam desaparecendo de nossas vistas, e o mundo inteiro se perguntando ‘o que aconteceu com eles? Onde estão? O que estão fazendo agora? Dissiparam-se no nada, ou ainda são os grandes companheiros que conhecíamos?’ - foi apenas naquela época que eu me dei conta da crucial importância para a raça humana em saber mais sobre esse assunto.


Foi então que mergulhei com maior dedicação nessa seara e encontrei o maior propósito ao qual eu poderia me dedicar nos anos que restam de minha vida corpórea: tentar levar para outras pessoas algo do conhecimento e da certeza que eu mesmo obtivera.


Tenho a certeza que poderia encher uma sala de minha casa com as cartas que recebi de pessoas me contando sobre o consolo que sentiram através de minhas palestras e escritos sobre o assunto; sobre como eles, mais uma vez, ouviram o som de uma voz desaparecida ou sentiram o toque de uma mão que sumira.”


Fonte: “The Adventures of Arthur Conan Doyle”, de Russell Miller. 2008. Thomas Dunne Books. ISBN-13: 978-1-61523-180-5.




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