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A responsabilidade individual perante a Lei Divina: como devemos auxiliar o próximo em suas lutas?

Pela Equipe de Comunicação e Marketing

Caravana de Luz Editora: 152 anos da obra básica “O Céu e o Inferno".

“Em virtude da lei do progresso, tendo toda alma a possibilidade de adquirir o bem que lhe falta e de se desfazer do que ela tem de mau, segundo os seus esforços e a sua vontade, disso resulta que o futuro não está fechado para nenhuma criatura. Deus não repudia nenhum dos seus filhos; recebe-os, em seu seio, à medida que atingem a perfeição, deixando, assim, a cada um o mérito das suas obras.” Allan Kardec, em “O Céu e o Inferno” (peça em nossa livraria), cap. VII – “As penas futuras segundo o Espiritismo”, item “Código penal da vida futura”. Publicado pela primeira vez em 1º de agosto de 1865.


“Não te determines a solucionar todos os problemas que te surjam ou surjam diante daqueles a quem amas, porque cabe a cada um a solução do seu próprio compromisso. Muito ganharás se executares as tarefas que cabem aos outros, mas estarás tirando a oportunidade de que o próximo cresça através do exercício que estará realizando, quando da busca de soluções para os acontecimentos que o envolvem.” Mensagem “Preocupação e responsabilidade”, do livro Escrevendo Palavras, Modificando Conceitos, pelo espírito Angélica. Psicografia de Maria Fátima Ferreira de Carvalho. Belo Horizonte: Caravana de Luz Editora, 2011.



Na oportunidade de comemorarmos o aniversário de 152 anos da obra básica “O Céu e o Inferno, ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo”, examinemos mais atentamente a segunda parte do título, que lhe resume o tema. Nessa tão rica obra, o Codificador discute, tanto por meio de considerações teórico-filosóficas quanto a partir do estudo de casos práticos, a situação da alma após a morte física, detendo-se, com maior detalhe, no exame do estado de felicidade ou infelicidade vivenciado pelo indivíduo na vida futura, bem como na correlação entre tal estado e as escolhas morais efetuadas pelo espírito, enquanto encarnado.


A partir desse estudo, Kardec nos ilumina a compreensão a respeito da Lei de Causa e Efeito segundo a qual opera a Justiça Divina, demonstrando que cada indivíduo colhe os frutos doces ou amargos da sementeira que realizou e, assim, constrói no imo da própria consciência o Céu das realizações superiores ou o Inferno da culpa e da expiação, conforme a sintonia ou a distonia de seus atos com a Lei Divina. Além disso, a obra nos revela a imensa consolação de que, por intermédio da multiplicidade das existências, o Pai jamais fecha a seus filhos a porta do arrependimento, cabendo a cada um de nós o esforço de reabilitação, que nos conduzirá, segundo nossos méritos, à perfeição e à felicidade.


Dentro de nossa reflexão a respeito da Justiça Divina, muito oportuna se faz a observação de Angélica, na mensagem citada, a respeito do nosso verdadeiro papel na tarefa de auxílio ao próximo, diante das dificuldades que a ele competem. De fato, muito podemos fazer para fortalecer e encorajar nossos irmãos em prova, de modo a facilitar-lhes o enfrentamento das dificuldades. Todavia, devemos ter em mente que, sendo individual e intransferível o ajuste de cada espírito perante a Lei Divina, não nos é facultado substituir aqueles que amamos no resgate que lhes compete, tanto quanto a eles não é permitido tomar nosso lugar na execução das responsabilidades que nos cabem.


Guardemos, portanto, serenidade perante as lutas dos corações que amamos, ajudando-lhes tanto quanto possível, sem, no entanto, entravar-lhes a liberdade de escolha, pois é aprendendo a escolher com a Lei Divina que eles - tanto quanto nós mesmos - ascenderão ao Céu da perfeição e da felicidade.




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