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Visão espírita sobre Corpus Christi

Pela Equipe de Comunicação e Marketing



“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.”

Jesus – Mateus 28,20


Sessenta dias após o domingo de Páscoa, comemoramos o feriado religioso de Corpus Christi, que em latim significa o corpo do Cristo e refere-se, na tradição católica, à morte e à ressurreição do Mestre Jesus. A origem dessa festa remonta ao século XIII, quando, a partir de 8 de setembro de 1264, o papa Urbano IV instituiu a comemoração da presença do Cristo entre nós, mesmo após sua morte física.


E qual é a visão espírita dessa comemoração? Inicialmente é fundamental diferenciarmos: ressurreição e reencarnação. Kardec nos esclarece em O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (peça em nossa livraria) que “a reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição; só os Saduceus, que pensavam que tudo acabava com a morte, não acreditavam nela. As ideias dos Judeus sobre esse ponto [...] não estavam claramente definidas, porque não tinham senão noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer; designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação” [1]. A ressurreição, significando o retorno da vida num corpo já morto, é materialmente impossível, enquanto a reencarnação, demonstrando a volta do Espírito num outro corpo de carne, representando uma nova oportunidade de evolução e crescimento espiritual, é totalmente plausível.


A passagem evangélica contida em Mateus, no capítulo 11, versículos 12 a 15, demonstra a crença dos judeus de que João Batista era Elias e, como todos viram João criança e seus pais eram conhecidos, João representava Elias reencarnado, porém, não ressuscitado. No entanto, na passagem conhecida como a ressurreição de Lázaro [2], testemunhamos o fato de Lázaro, morto há quatro dias segundo a narrativa evangélica, voltar a viver no mesmo corpo. O que à primeira vista poderia não ter explicação lógica, é trazida, de forma lúcida, em A GÊNESE (peça em nossa livraria), devido à constatação de que os laços entre o Espírito e o corpo do amigo de Betânia, não estavam totalmente rompidos, permitindo o retorno do Espírito ao corpo ainda vitalizado [3].


E, mesmo com a morte do corpo material, o Espírito, que é imortal, pode manifestar-se no mundo físico, como narrado por todos os evangelistas nas passagens que falam das aparições de Jesus aos apóstolos após sua crucificação. Esse fenômeno é explicado pelas leis dos fluidos e pelas propriedades do corpo espiritual ou perispírito, “substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e une a alma ao corpo” [4]. Ao comemorar-se a ressurreição de Jesus no Corpus Christi, ressalta-se a imortalidade da alma e a presença perene do Meigo Amigo entre nós, por meio de sua mensagem de amor, paz e fraternidade.


E como podemos comemorar a presença do Cristo entre nós nos dias atuais? Vivenciando as sublimes lições de seu Evangelho em todos os instantes de nossa existência.


Bezerra de Menezes, num capítulo intitulado “A dinâmica do amor” nos alerta: “Enquanto a Terra se agita ante a crueldade e o despautério, observa o convite do Cristo para que nos tornemos intérpretes vivos do amor, distribuindo consolação e bênçãos pelo caminho” [5].


E o Espírito José, na obra RECEITAS DE LUZ E RENOVAÇÃO [6] nos esclarece: "A ciência instrui os homens em suas leis e exegeses. Entretanto somente Jesus ilumina as almas para o grande porvir. A escola clareia a mente de quantos lhe compartilhem a função. Contudo, somente Jesus educa o homem para a implantação da bondade e do amor neste orbe. O trabalho edifica o indivíduo, auxiliando-o no progresso da humanidade. Todavia, somente Jesus eleva o ser humano à condição de trabalhador do bem, a fim de dissipar as sombras do mal que ainda reinarem entre os povos".


Façamos do Mestre Jesus e seus ensinamentos o roteiro seguro para vivenciarmos, todos os dias, a presença do CRISTO em nossas ações.




[1] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo (estude a obra: clique aqui). Cap. IV: Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo. Item 4.

[2] João 11,1-45.

[3] KARDEC, Allan. A Gênese (peça em nossa livraria). Cap. XV: Os milagres do Evangelho. Item 40.

[4] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos (estude a obra: clique aqui). Questão 135ª, comentário.

[5] RODRIGUES JR, Adail Sebastião. Receitas de Amor e Paz, por Espíritos diversos. Capítulo: A dinâmica do Amor.

[6] RODRIGUES JR, Adail Sebastião. Receitas de luz e Renovação, por Espíritos diversos. Capítulo: Somente o Cristo.





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